Quando fazemos ouvir a nossa voz, não temos ideia do impacto que ela cria nos outros, por isso, deixa-me contar-te isto:
Quando era bebé, a minha mãe gritava comigo quando eu sujava a camisola de comida. Era a voz do cansaço que falava comigo.
Quando era criança, o meu pai gritava comigo quando eu não fazia o que ele mandava. Era a voz do controlo que falava comigo.
Quando era adolescente, a minha professora de francês gritava comigo quando eu falava com o colega do lado. Era a voz da obediência que falava comigo.
Quando eu era jovem adulto, o meu companheiro de equipa gritava comigo quando não lhe passava a bola. Era a voz da impaciência que falava comigo.
Quando eu cheguei à idade adulta, o meu chefe gritava comigo por me ter esquecido daquela tarefa. Era a voz da humilhação que falava comigo.
Hoje em dia, as minhas filhas gritam comigo quando surjo de repente no quarto delas e as assusto. É a voz do “não quero que faças isso outra vez” que fala comigo.
Mas não é nenhuma destas vozes que te quero falar agora.
Quero falar-te sobre aquela Voz que falou comigo aos 17 anos enquanto estava a trabalhar numa fábrica de açúcar em pleno mês de Agosto para juntar uns trocos e que me salvou de ficar sem os dedos das duas mãos.
Quero falar-te sobre aquela voz que aos 18 anos me disse para enfrentar o meu maior medo.
Quero falar-te sobre aquela voz que aos 21 anos me disse para parar imediatamente de fazer aquilo que me causava tanta tristeza.
Quero falar-te sobre aquela voz que aos 22 anos me disse “segue os teus sonhos”, aos 25 me disse “é aqui que vais crescer”, aos 28 me disse “acredita e segue em frente”, aos 34 me disse “é agora ou nunca”, aos 42 me disse “é preciso mudar outra vez”, e mesmo antes de fazer 47 me disse “escreve-lhes acerca de MIM”.
É verdade, escrevo-te sobre a voz da alma, aquela que nos pede todos os dias que a consigamos ouvir.
Aquela voz que todos os dias nos pede que tenhamos a coragem de respeitar a nossa essência, seguirmos a nossa paixão, ouvirmos o nosso coração e entrarmos em ação.
Aquela voz que vem das entranhas e nos pede para dizer NÃO quando queremos dizer NÃO, e dizer SIM quando queremos dizer SIM.
Aquela voz que te pede para honrares mais um dia de vida que te foi dado e para agradeceres por mais um problema ultrapassado.
Aquela voz que te pede para assumires de uma vez por todas aquilo que trazes dentro: a tua luz, a tua chama, o teu Propósito de vida.
Por isso faço-te um pedido:
Ouve a tua Voz. Aquela que todos os dias fala contigo e te pede para ser ouvida. Aquela que te nutre. Aquela que te eleva. Aquela que te apoia e suporta. Aquela que te embala. Aquela que te fortalece. Aquela que te enobrece. Essa mesmo.
Já a ouviste?
Já a respeitaste?
Já a manifestaste?
Já deste voz à tua voz?!?
Neste momento estou quase a meio de um curso online de 4 semanas a que dei o nome de “Propósito de vida e Realização pessoal”. Estamos na 2ª semana do curso na fase a que chamo de CODIFICAÇÃO. Porque todos trazemos um código, e quando as resistências caem e a luta dá lugar à rendição, conseguimos então estar mais perto de desvendar o nosso código e ouvir a nossa voz.
E quero dizer-te que está a ser uma vez mais uma experiência maravilhosa: a de ajudar centenas de pessoas em simultâneo a ouvirem a sua Voz.
Como deves calcular, se não estás inscrito neste curso não conseguirás entrar no mesmo por agora, mas quero dizer-te que conduzo um processo mil vezes mais profundo que este, num ambiente paradisíaco, onde a terra abraça o mar, e o fogo se eleva no ar. Clica aqui para ver.
Da minha parte desejo que oiças a tua voz e tudo aquilo que ela te pede. Todos os dias.
Caminhamos juntos.
Mário Caetano
Coach, autor e palestrante