Em criança tínhamos um hábito lá em casa – eu, a minha irmã, o meu pai e a minha mãe, sentávamo-nos à mesa à hora de jantar e comíamos bem. Mas bem mesmo. Comíamos tão bem, que em criança me habituei a saciar o meu apetite antes de ir para a cama. Saciava a minha fome de comer.

Quando me deitava para adormecer, fazia-o no sofá da sala, que era transformado na cama onde dormia pois não havia espaço para mais lá em casa. Por dormir na sala, não lia porque podia ver televisão todas as noites antes de adormecer e saciar a minha fome de entretenimento.

Quando me davam dinheiro pelo Natal ou pelos anos, gastava-o em coisas que nem me lembro. Saciava a minha fome de ter algo mais.

Quando fixava os pequenos peixes coloridos a nadarem pelo aquário lá de casa, ficava inerte e completamente imóvel. Saciava a minha fome de paz e sossego.

 

Sempre fui um esfomeado por natureza, mas será que os alimentos que ingeria me alimentavam…

…de forma saudável?

 

Por vezes comemos por comer. Por vezes comemos aquilo que comemos, porque toda a gente que conhecemos sempre comeu aquilo. É normal. Mas será que aquilo que comemos nos serve?

Será que aquilo que comemos possui os “nutrientes” que neste momento necessitamos?

 

Será que os alimentos tínhamos à mesa e que outrora comíamos continuam a servir-nos? Será que a quantidade e qualidade de comida que ingerimos durante o dia é suficientemente equilibrada para nos dar tudo o que precisamos para termos um desempenho de alto rendimento no nosso dia, no nosso treino e no nosso emprego?

Aprendi que a pirâmide dos alimentos que ainda vigora em alguns locais deixou de fazer sentido para os dias que correm e que, se quisermos possuir altos níveis de energia e de entrega durante o nosso dia, precisamos de aumentar os nossos níveis de proteína, verdes, água e suplementos no organismo. Aprendi que o jantar deverá ser a refeição mais leve do dia, que era precisamente o contrário do que fazia. Que comida dás ao teu corpo? Como sacias a tua fome de comer?

 

Será que aquilo que lemos nas revistas, que vemos na TV ou nas redes sociais alimenta de forma saudável a fome da nossa mente?

Aprendi que uma pessoa se transforma na média dos livros que lê, na qualidade das conversas que tem e no escolhe ver. Diariamente. Que comida dás à tua mente? Como sacias a tua fome de aprendizagem?

 

Será que o salário que ganhamos todos os meses é totalmente gasto ou parte dele é poupado, investido, doado e usufruído?

Aprendi que é mais importante a quantidade de dinheiro que se gere do que a quantidade de dinheiro gerado, e acredita que fiz esta aprendizagem de uma forma bastante dolorosa após ter perdido todo o meu dinheiro e de me ter endividado. O dinheiro serve para 4 coisas: poupar, investir, doar e usufruir. Diariamente. Mensalmente. Anualmente.

Que comida dás às tuas finanças? Como sacias a tua fome financeira?

 

Será que para nos sentirmos em paz temos de nos ligar a alguma religião? Porque será que desde sempre se confunde espiritualidade com religião? Será que a fome de paz e sossego é saciada pela busca constante de algo que existe fora de nós?

Aprendi que se a busca por aquilo que nos falta continuar a ser feita fora de nós, a resposta será a mesma de sempre: mais busca, mais ansiedade, mais desalinhamento, mais insegurança, mais escassez, mais desânimo. Mais nos afastaremos de nós mesmos.

Acredito que aquilo que nos falta, o nosso propósito, a nossa missão, aquilo que dá um sentido maior à nossa vida, nasceu connosco. Está cá dentro. De nós. E pode ser encontrado e resgatado. Por ti.

 

Mas primeiro, precisas de questionar se aquilo que “comes” te faz bem. Aquilo que “comes” faz bem ao teu corpo? Impulsiona a tua mente? Traz-te abundância financeira? Alimenta a tua alma? Como sacias a tua fome espiritual? A fome de paz interior?

Só tu podes responder. Com verdade.

 

Sacia a tua fome com “alimentos” que nutram o teu corpo, a tua mente e a tua alma.

 

Desejo-te um dia inspirador

Mário Caetano

Coach, autor e palestrante inspirador

 

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