“Quando começaste a acreditar que eras capaz ou incapaz de ser feliz no teu relacionamento, falar em público perante uma audiência, ser bem sucedido nos negócios ou simplesmente fazer uma maratona?”
Segundo estudos científicos, uma criança até aos três anos de idade ouve aproximadamente 250 milhões de vezes a palavra NÃO. Familiares, educadores e amigos fazem questão de nos ‘ajudar’ a perceber, com a melhor das intenções, quão limitado pode ser o nosso mundo. A crença de que não devemos ter determinadas brincadeiras, não devemos mexer na comida com as mãos, não devemos saltar em cima da cama, não devemos expressar a nossa opinião, não devemos falar com estranhos, começa a ser criada como todas as outras crenças: sem percebermos porquê.
Aceitamos e reforçamos aquilo em que acreditamos de forma inconsciente e sem questionarmos. Lembras-te quando em criança tinhas de encarar o senhor da mercearia, ou quando estavas na sala de aula e sabias a resposta mas tinhas medo de colocar a mão no ar, ou quando precisavas de ajuda e só existiam pessoas desconhecidas à tua volta? A garganta secava, o coração batia muito forte e rapidamente instalava-se um mal-estar na zona do estômago. É curioso, pois independentemente da idade, continuo a receber e a ajudar pessoas nas sessões de coaching, a ultrapassarem estes sintomas.
A crença de que não somos capazes, reforçada através da repetição, dia após dia, durante dezenas de anos, ajuda nos a perder momentos magníficos da nossa vida e a ganhar medos que se instalam e se espalham inconscientemente, contagiando as nossas vidas. Medo de nos relacionarmos e estarmos socialmente com outras pessoas, medo de expormos ideias em reuniões de trabalho, medo de sermos honestos com os nossos familiares ou colegas de trabalho, medo de não triunfarmos na vida. Medo de sermos rejeitados ou medo de não sermos capazes. O medo incapacita-nos e protege-nos.
O que fazer com ele?
A maior parte das pessoas escolhe preferencialmente culpabilizar os outros pelos seus medos. Pais, chefes, colegas, governo e sociedade são os principais visados. Podemos recriar a história fácil da desresponsabilização, vezes sem conta, e estarmos mergulhados nela durante toda a vida. Sabe bem mas não resulta. Se pretendermos aumentar o nosso grau de felicidade, a forma mais fácil e rápida é libertar-nos dos medos que nos aprisionam, focar-nos naquilo que queremos e aceitarmos que somos os únicos responsáveis pelos resultados na nossa vida. Nos vários cursos e workshops sobre talento que tenho oportunidade de ministrar, tenho a oportunidade de ajudar centenas de pessoas a converterem os seus medos em verdadeiro poder interior, desfocando as pessoas dos seus medos e concentrando-as em experienciarem verdadeiros estados de confiança. De que forma?
1. Descoberta do foco
Em que te focas assim que acordas? No que tens ou no que não tens? No que queres ou no que não queres? Na escassez ou na abundância? Em ti ou no que os outros pensam de ti? No passado, presente ou futuro? Medo ou confiança? A tua energia é direcionada para aquilo em que decide focares-te diariamente. Mudando o foco, muda o sentimento.
2. Qualidade da linguagem
Que diálogo interno tens para contigo? Que tipo de pensamentos tens? Que perguntas fazes a ti próprio? O que costumas dizer diariamente vezes sem conta, de forma repetida? O que verbalizas? Que padrões linguísticos utilizas? Recriminas-te ou elogias-te cada vez que algo acontece? A qualidade da tua linguagem afeta ou infeta as tuas emoções.
3. Como utilizas o corpo
Ombros para trás ou para a frente, peito descaído ou direito, olhar para baixo ou para cima? Respiração ofegante ou serena? Onde reside o ponto-chave de equilíbrio do teu corpo? Quantas vezes recorres a esse ponto diariamente? A forma como utilizas o teu corpo determina a forma como te sentes.
Mário Caetano
Coach & Palestrante Inspirador
A nossa Academia de Coaching está disponível para te ajudar a aumentar os teus níveis de confiança, através de um serviço personalizado de Coaching. Para mais informações por favor envia email para
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