“Lembro-me que a primeira vez que entrou no escritório disse que aquela era a última hipótese, que era infeliz desde de que se conhecia, detestava-se desde que se conhecia.
Lembro-me que decorei a palavra detesto, porque representava verdadeiramente o quanto essa pessoa estava desacreditada dela própria e do seu potencial. Vivia focada na solidão que sentia e no não ter um relacionamento saudável. Iniciamos as sessões de coaching e vi que existiram momentos de muita alegria e momentos menos bons em que somos confrontados com as nossas estratégias de auto-sabotagem, percebi num determinado momento que estava quase a desistir dela própria e percebi o momento em que percebeu o poder que tinha quando decidiu enfrentar algo que a prendia e que lhe estava a retirar a vida. É incrível como quando enfrentamos aquilo que nos mete mais medo é tão libertador.
As sessões terminaram. E passado algumas semanas recebo um telefonema que considero uma prenda enorme. Disse-me: “Sabes escolhi ser feliz, simplesmente escolho relaxar e apreciar a vida. Comecei a correr, devagarinho, mas comecei, tu sabes como detestava correr, agora faço para me desafiar, agora faço aquilo que me apetece, aquilo que me dá prazer. Agora já não me sinto sozinha quando estou sozinha, sinto-me bem comigo.” Estava feliz na sua simplicidade.
E escrevo isto porquê? Porque sinto que tenho que agradecer a duas pessoas, à pessoa que me ligou e que teve a coragem de querer mais da sua vida, teve a coragem de se desafiar e de enfrentar a sua dor. E a outra pessoa que é muito especial para mim. Acho que em determinados momentos da nossa vida aparece uma pessoa que acredita em nós mais do que nós próprios acreditamos, eu tive a “sorte” de conhecer essa pessoa há alguns anos, chama-se Mário Caetano. E em vários momentos acreditou em mim quando eu não acreditava.
Não é um guru porque simplesmente não acredito em Gurus é um Humano que acredita que cada pessoa tem um propósito, que acredita no potencial de cada pessoa, é um Humano que acredita que o seu propósito é inspirar outros a concretizarem o seu Potencial. Quero aqui agradecer-te verdadeiramente e de coração pelos pontapés no rabo que me deste pois esses fizeram-me avançar.
Agradeço-te por um dia me teres dito: “Podes ter muito potencial, mas se não concretizas não fazes nada com ele.” Agradeço-te por um dia me teres perguntado: “Quanto é que acreditas que mereces ganhar?”. Agradeço-te pelos vários balões de oxigénio. Agradeço-te por não me teres dado as respostas, mesmo quando eu pedia. Agradeço-te por um dia me teres dito que: “A validação é como uma mostro nunca está satisfeita.” Agradeço-te por me teres dito um dia se a minha vida se resumia a isso, a desistir. Agradeço-te por um dia me teres dito: “Preparada ou não entra em ação!”. Agradeço-te por me teres ensinado que mesmo não tendo as condições perfeitas eu poderia avançar. Agradeço-te por me teres dado espaço para voar. Agradeço-te por tanto anos, tantas sessões de Coaching, tanta formação. Agradeço-te por seres para mim o verdadeiro exemplo da resiliência. Hoje de coração posso dizer-te que estou muito grata por ter o privilégio de trabalhar com um dos melhores Coaches a nível internacional, porque como uma vez já te disse já há muito que para mim estás noutros voos. Agradeço-te por ter hoje sucesso naquilo que faço porque foste tu uma das pessoas cruciais para que isso acontecesse.
E é isto. Para quem ainda não sabes o que fazemos, simplesmente ajudamos pessoas a recuperarem a sua paixão pela vida a descobrirem o seu propósito, aquilo que as faz mover. Obrigada.”
Lígia Silva
Olá sou a Manuela e amo tudo o que escreve as suas palestras assim como a sua família. Sempre li procurei saber tudo o que me ajudasse a ser melhor mãe melhor empresária. Conseguia fazer tudo o que era preciso até trabalhar 24 horas sem me cansar dar às minhas filhas o melhor muito amor a Universidade o que não tive. Depois achei que se tivesse alguém bem qualificado que ajudasse eu podia ter férias e ter mais tempo para mim. Mas escolhi para mim era a melhor pessoa eu ajudei a crescer na escola na catequese trabalho nas suas férias era família. Mas enganei-me só pensou nele e quando dei por mim estava falida e com o nome das minhas filhas também. Antes que eu desse por isso tinha saído da firma por motivos de saúde e todos os desvios do que fez sem rasto. Tenho 59anos e o meu maior desespero é que no fim de ter conseguido dar tudo o que sonhava às minhas filhas estraguei tudo duma forma que nunca vou ter tempo de resolver o que fazer com esta dor. Tudo de bom que construímos durante 30 anos perdemos. Tive de ir procurar trabalho. A minha filha mais velha com uma bebé de meses tinha o seu apartamento era gestora bancária para ajudar ficou sem nada agora estamos todos a viver juntos. O meu marido com 57anos e foi tirar a carta de pesados e foi trabalhar para a internacional. Eu procuro mas não consigo resolver. Muitos beijinhos. Acha que me pode ajudar agradecia do fundo do coração ❤❤❤